O Pix parcelado tem se expandido no varejo brasileiro, impulsionado por bancos e fintechs que oferecem essa opção de pagamento antes mesmo da regulamentação oficial pelo Banco Central. Esse foi o tema da matéria do Valor Investe (11/3). Modelos de “Compre agora, pague depois” (BNPL – Buy Now, Pay Later) estão sendo adotados por grandes empresas e MEIs para facilitar o acesso ao crédito e ampliar as alternativas de pagamento.
A matéria destaca alguns pontos da nova modalidade:
✅ Parcerias com grandes marcas – Empresas como Koin e Pagaleve já firmaram acordos com varejistas como Boca Rosa Beauty, Marisa, TNG e AliExpress, permitindo o parcelamento de compras via Pix.
✅ Modalidades de parcelamento – O cliente pode parcelar o valor contratado, escolhendo o número de parcelas e a data de vencimento. Os valores são descontados automaticamente da conta bancária. Como essa modalidade ainda não é regulamentada pelo Banco Central, os bancos e fintechs adotam critérios próprios para sua oferta.
✅ Pix parcelado não é apenas um Pix dividido – Ao contrário do que muitos imaginam, o Pix parcelado não funciona como o Pix tradicional fracionado em várias transferências. Ele se assemelha mais a uma linha de crédito ou serviço de pagamento, dependendo do modelo adotado pela instituição. Como envolve risco de inadimplência, pode haver cobrança de juros, diferentemente do Pix comum.
✅ Quem assume o risco do crédito – Diferente do cartão de crédito, o risco da operação recai sobre as fintechs e bancos que oferecem o parcelamento, e não sobre os lojistas. Essas instituições analisam o perfil do consumidor e financiam a compra, recebendo o pagamento parcelado diretamente do cliente.
✅ Critérios para concessão do crédito – As instituições financeiras utilizam dados de Open Finance, histórico de pagamentos, comportamento financeiro e análise de risco de inadimplência para definir os limites de crédito e as condições do parcelamento.
O Pix parcelado está se consolidando como uma nova alternativa de crédito para o varejo, tornando as compras mais acessíveis e diversificando as formas de pagamento. Enquanto isso, bancos e fintechs assumem o papel de credores, utilizando tecnologia e dados para reduzir riscos e ampliar o acesso ao crédito.
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Fonte: Valor Investe